É o acúmulo de cargas elétricas na superfície de um material que geralmente é isolante ou não-condutivo de eletricidade.

O desbalanceamento dos elétrons na superfície de um material.
Essa carga produz um campo elétrico que pode ser medido e pode afetar outros objetos à distância.

Através do atrito entre materiais, separação e indução.

A umidade, o tipo de material, repetição de processos e mudança de temperatura.

Atmosferas úmidas depositam pequenas quantidades de água em todas as superfícies e, portanto as cargas estáticas sobre estes materiais tem uma tendência a se dissipar à Terra por fluxo de corrente através da superfície úmida.

Alguns materiais são mais fáceis de carregar do que outros. Por exemplo: Materiais como o acetato ganharão cargas muito rapidamente enquanto vidro ganha carga mais lentamente. A posição relativa do material na série triboelétrica determinará se um material carrega positivamente ou negativamente dependente do outro material com o qual ele entrou em contato. Por exemplo, borracha dura, quando esfregada contra nylon ficará carregada negativamente enquanto quando esfregado contra polietileno ficará carregado positivamente.

Sim, ações repetidas como fricção ou a separação aumentarão o nível de carga encontrada em um material. Por exemplo, um filme plástico que se desloca sobre uma série de rolos de teflon aumentará sua carga após cada rolo.

A medida que um material esfria, ele tem a tendência a gerar carga. A ação do resfriamento deixa uma rede de cargas ao longo do volume. Se o material tiver bom isolante interno (volumétrico) a carga pode ser mantida por períodos extremamente longos. No entanto, ao longo do tempo esta carga normalmente migra para a superfície o que indica que se torna uma superfície carregada de estática. Um exemplo disso é moldagem por injeção que aparentemente é neutra quando quente mas pode, posteriormente, ter uma grande carga na superfície quando frio.

Baixa de produtividade, qualidade e segurança, contaminação por pó, mau comportamento do material por atração ou repulsão, choques em operadores, incêndios, queima de componentes eletrônicos, rejeições, atolamento de material travando a produção, má impressão, problemas com selagem de embalagens e má aderência em acabamentos.

A barra ionizadora é um sistema ativo que através da alta voltagem produz íons corona negativos (ânions) e positivos (cátions) que neutralizam a eletricidade estática.

Como regra geral, uma barra eliminadora de estática deve ser instalada imediatamente antes da área crítica onde a estática está causando o problema. A distância da barra para o material depende do modelo de equipamento e tipo de aplicação mas geralmente a orientação é a partir de 1 polegada. Em processos rápidos com níveis altos de estática recomenda-se curta distância. Para locais de difícil acesso opta-se pelo modelo com ar comprimido que impulsiona os íons para maiores distâncias.   

Utilizando um aparelho medidor de eletricidade estática é possível identificar a polaridade (+) e/ou (-) e o nível de tensão em kilovolts por polegada (Kv/inch), na superfície do material.

É importante para a segurança do operador, para o controle de contaminação em ambientes de fabricação, especialmente em aplicações críticas como alimentos, medicamentos ou embalagens farmacêuticas além da minimização de problemas que ocorrem no processo de produção. 

Topo
JSN Boot template designed by JoomlaShine.com
?>